Um dia me caiu a ficha que fazer exercícios físicos é igual escovar os dentes. Tem que fazer e pronto. Não importa que eu seja preguiçosa, que fugi das aulas de educação física na escola, que não tenho porte atlético (e coordenação) pra quase nenhum esporte. Assim como não quero usar dentadura quando ficar velhinha, não tenho interesse algum em não conseguir levantar da cama porque os meus joelhos ficaram muito fracos. Então, eu treino.
Comecei com o funcional duas vezes por semana e caminhadas na rua quando o tempo estava bom. Depois veio a yoga, a aula de ritmos, a caminhada com corrida, a aula de bike, a faxina no apartamento, o teatro… tudo se tornou motivo pra me movimentar.
Longe de ficar sarada, nunca vou perder a pochetinha na barriga que me acompanha desde o uso das calças de cintura baixa dos anos 90, mas é tão legal conseguir encostar as mãos nos pés quando eu alongo! Meus joelhos também não fazem mais o créc-créc quando eu subo uma escada e, na yoga, eu quase consigo virar de ponta cabeça depois de quase dois anos treinando. E a chave tá aí: treinar.
Nem sempre os resultados chegarão tão rápidos quanto os boletos no e-mail (na verdade, eles nunca são tão rápidos), mas o treino é justo, viu?
Treinou, melhorou. Parou de treinar, não existe milagres.
E isso serve pra tudo. Pra ter mais paciência com os chatos que não podemos evitar, pra conseguir correr atrás de alguma coisa que a gente quer muito, pra fazer dessa newletter uma coisa não temporária… e por aí vai. Tem dias que é uma merda, que chove, que é muito quente ou muito frio, que não vejo sentido em continuar pedalando quando lembro que sou um grão de areia no universo, mas eu só continuo pedalando e esperando a endorfina bater.
E ela bate demais. Já o arrependimento… esse aí nunca bate.
Treina (e confia) e vai!
Goodvibes de MAIO
Mais uma vacina contra o Covid foi liberada pra população 18+. VIVA O SUS!
Estreou a 3ª temporada de Casamento à Indiana na NETFLIX e eu até poderia dizer que é meu guilty pleasure, mas não vou mentir… eu amo amar esse reality que de tão ruim é tão bom.
Teve 50ª Feira do Livro de Santa Maria e eu pude conhecer a Natalia Borges Polesso. “Amora” é o meu livro preferido da autora.
Badvibes de MAIO
Voltou o frio, voltou a umidade, voltou os gastos com o Veja Banheiro X14 Tira Limo.
Escolher um plano de saúde que seja o “menos pior” entre os planos de saúde e depois torcer pra não ter que usar esse plano. Tudo isso vale pra seguro de carro, de vida, contra incêndio…
Eventos dia de semana NÃO são bem vindos.
Deitei na rede e vim de LEITURINHA
O corpo em que nasci (Guadalupe Nettel) - filha de mexicanos progressistas e neta de uma avó conservadora, ela conta como foi crescer entre o México, a França e uma deficiência física.
O segredo do meu turbante (Agnès Rotger e Nadia Ghulam) - biografia de uma afegã que fingiu ser o irmão morto para sobreviver no regime talibã.
No meu rolo da câmera rolou essa foto aqui:
O que é a VIDA, Gabriela?
Na TPM, além de ter menos paciência com as pessoas, eu fico muito mais crítica comigo mesma. Parece que coloco uma lente de julgamento twitteira na minha visão e só sei comentar coisas muito bad vibes nos meus comentários internos. Em maio, não foi diferente, mas pelo menos eu comecei a me dar conta que a vida é isso:
“se achar bonita,
se achar feia,
e se achar bonita de novo,
e, mais uma vez, se questionar:
será que eu sou a pessoa mais feia/chata/irritante do rolê???”